Bom dia, leitores.
Na correria do cotidiano,
raramente os brasilienses encontram tempo para apreciar a beleza de sua cidade.
Um olhar contemplativo e atento
pode transformar a nossa cidade em uma galeria viva de arte. Melhor ainda é
quando a gente dá um jeitinho para visitar lugares simples e lindos.
Hoje vamos trazer dois exemplos
desses lugares, que com a iniciativa de seus próprios frequentadores, conservam
suas histórias e belezas, proporcionando aos visitantes momentos de lazer e
tranquilidade.
Confiram na matéria do Correio
Braziliense:
No processo de ocupação de
espaços públicos no Distrito Federal para lazer da população, as praças tomam
parte importante. Sejam elas para grandes eventos, como a dos Três Poderes, ou
aquelas pequenas, localizadas em um bairro, e que servem para pequenas
comunidades. São essas que podem surpreender como palco de histórias e
características únicas. Assim é com a Praça da República. Em verdade, o espaço
não tem nome oficial, mas está lá, logo na entrada do Cruzeiro Velho, próximo
ao Centro Cultural Rubem Valentim. Para quem frequenta, um refresco ante a
selva de pedra que aquela região se transformou. O parquinho, os bancos, as
árvores e até um palco para pequenas apresentações estão presentes. Há ainda,
ao redor da praça, uma biblioteca, uma igreja e uma creche.
Modelo
O pequeno parque que enfeita a área residencial da 308 Sul, obra do arquiteto e urbanista Burle Marx, cresce aos olhos com o espelho d'água que faz parte dele. A relevância é tanta que, quando algum morador diz que vai passear na praça embaixo do bloco, refere-se a ela como o “laguinho” e não “a pracinha”. Por essas e outras, nunca ninguém se preocupou em dar outro nome ao espaço, que permanece batizado pela alcunha popular recebida nos anos de 1960.
O pequeno parque que enfeita a área residencial da 308 Sul, obra do arquiteto e urbanista Burle Marx, cresce aos olhos com o espelho d'água que faz parte dele. A relevância é tanta que, quando algum morador diz que vai passear na praça embaixo do bloco, refere-se a ela como o “laguinho” e não “a pracinha”. Por essas e outras, nunca ninguém se preocupou em dar outro nome ao espaço, que permanece batizado pela alcunha popular recebida nos anos de 1960.
É em volta deste laguinho que os
moradores mais velhos da região tomam sol de manhã, que a garotada se reúne
para conversar e que alguns turistas bem informados posam para fotos. O motivo
de tanta procura é simples: não existe outro cenário assim na cidade. Para o
prefeito da quadra, Edmilson Magalhães Filho, o Edinho, tudo se deve ao com
estado de conservação do espelho d'água, que consome R$ 15 de cada apartamento
da 308. “Cada síndico é o responsável pela arrecadação do bloco”, afirma. Mas
tem gente que atua como voluntário. É o caso do aposentado Carlos Alberto
Macedo, 81. Ele toma para si, diariamente, a responsabilidade de cuidar das
carpas. “Fazendo isto, não é necessário contratar alguém para realizar o
serviço”, explica. E ainda é uma forma útil de passar o tempo. “Sou aposentado
e gosto de ter esse compromisso.”
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