ESPAÇO PQ?

Iniciativas que reaproveitam espaços nas cidades

7 de outubro de 2014

Dois exemplos da importância dos espaços públicos no DF

Com 0 Comentario
Bom dia, leitores.

Na correria do cotidiano, raramente os brasilienses encontram tempo para apreciar a beleza de sua cidade.

Um olhar contemplativo e atento pode transformar a nossa cidade em uma galeria viva de arte. Melhor ainda é quando a gente dá um jeitinho para visitar lugares simples e lindos.

Hoje vamos trazer dois exemplos desses lugares, que com a iniciativa de seus próprios frequentadores, conservam suas histórias e belezas, proporcionando aos visitantes momentos de lazer e tranquilidade.



Confiram na matéria do Correio Braziliense:


No processo de ocupação de espaços públicos no Distrito Federal para lazer da população, as praças tomam parte importante. Sejam elas para grandes eventos, como a dos Três Poderes, ou aquelas pequenas, localizadas em um bairro, e que servem para pequenas comunidades. São essas que podem surpreender como palco de histórias e características únicas. Assim é com a Praça da República. Em verdade, o espaço não tem nome oficial, mas está lá, logo na entrada do Cruzeiro Velho, próximo ao Centro Cultural Rubem Valentim. Para quem frequenta, um refresco ante a selva de pedra que aquela região se transformou. O parquinho, os bancos, as árvores e até um palco para pequenas apresentações estão presentes. Há ainda, ao redor da praça, uma biblioteca, uma igreja e uma creche.

Reprodução: Correio Braziliense

Modelo

O pequeno parque que enfeita a área residencial da 308 Sul, obra do arquiteto e urbanista Burle Marx, cresce aos olhos com o espelho d'água que faz parte dele. A relevância é tanta que, quando algum morador diz que vai passear na praça embaixo do bloco, refere-se a ela como o “laguinho” e não “a pracinha”. Por essas e outras, nunca ninguém se preocupou em dar outro nome ao espaço, que permanece batizado pela alcunha popular recebida nos anos de 1960.
É em volta deste laguinho que os moradores mais velhos da região tomam sol de manhã, que a garotada se reúne para conversar e que alguns turistas bem informados posam para fotos. O motivo de tanta procura é simples: não existe outro cenário assim na cidade. Para o prefeito da quadra, Edmilson Magalhães Filho, o Edinho, tudo se deve ao com estado de conservação do espelho d'água, que consome R$ 15 de cada apartamento da 308. “Cada síndico é o responsável pela arrecadação do bloco”, afirma. Mas tem gente que atua como voluntário. É o caso do aposentado Carlos Alberto Macedo, 81. Ele toma para si, diariamente, a responsabilidade de cuidar das carpas. “Fazendo isto, não é necessário contratar alguém para realizar o serviço”, explica. E ainda é uma forma útil de passar o tempo. “Sou aposentado e gosto de ter esse compromisso.”


+1

0 comentários:

Postar um comentário

Deixe um comentário:

Postagem mais recente Postagem mais antiga Página inicial